segunda-feira, 31 de maio de 2010

Pelos sertões do Seridó


Compartilhando uma de minhas poesias feitas nessas releituras de sertão, Oswaldo Lamartine, Ariano Suassuna e de minha própria história sertaneja...
A foto é minha e foi tirada durante uma dessas releituras-pesquisa-participante que depois compartilharei alguns momentos com vcs por aqui.
Por enquanto fiquem com a poesia.
Abraços.




N´algum espinho daqui

O sangue deixei estampado

Ligando o tabuleiro da Serra

Ao meu coração desarmado

Uma tapeçaria sem dono teci

Com a sorte de fio brocado

Uma lida de sonho e de amor

Tingida pelo fio da dor

Que nem de longe se vê o barrado.



Elina Carvalho

2 comentários:

  1. Esse poema é divino!!! Deixe de esconder o ouro, Maria!
    Queremos mais poesia!

    Beijão!

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  2. Adorei!!! Principalmente do trecho:

    N´algum espinho daqui
    O sangue deixei estampado
    Ligando o tabuleiro da Serra
    Ao meu coração desarmado

    Parece que todos nós seridoenses temos uma ligação de sangue com essa terra tão inóspita e ao mesmo tempo tão maravilhosa. Você desvendou o mistério dessa instensa relação do seridoense com o Seridó.

    Gostei muito da sua casa virtual. Voltarei outras vezes. Parabéns!!!

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