Compartilhando uma de minhas poesias feitas nessas releituras de sertão, Oswaldo Lamartine, Ariano Suassuna e de minha própria história sertaneja...
A foto é minha e foi tirada durante uma dessas releituras-pesquisa-participante que depois compartilharei alguns momentos com vcs por aqui.
Por enquanto fiquem com a poesia.
Abraços.
N´algum espinho daqui
O sangue deixei estampado
Ligando o tabuleiro da Serra
Ao meu coração desarmado
Uma tapeçaria sem dono teci
Com a sorte de fio brocado
Uma lida de sonho e de amor
Tingida pelo fio da dor
Que nem de longe se vê o barrado.
Elina Carvalho
Esse poema é divino!!! Deixe de esconder o ouro, Maria!
ResponderExcluirQueremos mais poesia!
Beijão!
Adorei!!! Principalmente do trecho:
ResponderExcluirN´algum espinho daqui
O sangue deixei estampado
Ligando o tabuleiro da Serra
Ao meu coração desarmado
Parece que todos nós seridoenses temos uma ligação de sangue com essa terra tão inóspita e ao mesmo tempo tão maravilhosa. Você desvendou o mistério dessa instensa relação do seridoense com o Seridó.
Gostei muito da sua casa virtual. Voltarei outras vezes. Parabéns!!!